O Imaginário Mundo do Dr. Parnassus
Um ousado filme, que trás aos olhos e a imaginação uma gama imensa de sensações em cada cena, feito com ferramentas mais modernas como computação gráfica ou então o bom e velho cenário. Um roteiro magnifico , atores que parecem ter sido feitos para interpretar tais papéis, remetem a todos que assistem o trabalho de Terry Gilliam movimentos como o surrealismo e realismo mágico.
O espelho transporta as pessoas para dentro da mente do Dr. Parnassus, tirando-as da realidade muitas vezes chata, e colocando-as em seus maiores sonhos, em seu universo mágico, remetendo-nos a principal característica do realismo mágico, que é “fundir a realidade ao universo dos sonhos “, em contrapartida assim como todo mundo dos sonhos tem seus pesadelos, esse outro universo era representado pelo Diabo, que durante o filme todo leva Dr. Parnassus e as pessoas que entram no espelho a tentações que só o “inferno” pode oferecer para daí então, o sonho se tornar de fato um pesadelo, e cada vez que isso acontecia Dr. Parnassus perdia mais um pouco de sua aposta.
Devemos fazer um paralelo entre céu e inferno e entre o real e o surreal, a cada cena é como se entrássemos em uma pintura, uma obra surrealista, ou então realismo mágico puro, escadas intermináveis, abismos, objetos gigantes, morros extremamente verdes, o sucesso , a felicidade como coisas táteis, tudo aquilo que desejamos de maneira exagerada, mulheres consumistas, entram em um mundo com um homem galante, sapatos gigantes, dinheiro, poder e muita luxúria. É um filme que trabalha com o mundo dos sonhos, humor, utopias, informações que vão contra a lógica muitas vezes. Como por exemplo, o fato de existir de forma física o Diabo, e ser possível fazer pactos com ele, a imortalidade vista como algo “normal” .
Um filme que apesar da morte de Ledger , soube usar novos personagens, sem parecer forçado, o que impressionou aos críticos do cinema mundial, além dessa mistura de