O homem e o Estado Dentro da Ciência Política, uma das relações mais complexas é aquela estabelecida entre o Estado e o indivíduo, esses são comparados à termos de uma equação que não possui solução definitiva. Segundo Gropalli, o indivíduo vive em sociedade e pela mesma, essa por sua vez, deve viver pelos indivíduos que a compõem e por seus interesses, uma vez que esses foram uma unidade. Dessa forma, torna-se cabível à Ciência Política estabelecer os limites da liberdade individual e da autoridade estatal, visto que o excesso dessa liberdade gera anarquia, e a abundância da autoridade leva ao absolutismo do poder. Buscando a solução para o problema fica claro que, o homem não deve sobrepor-se ao Estado já que tal acontecimento levaria a escravização do homem pelo homem e a anarquia. Esse contudo, deve respeitar a pessoa humana, pois caso contrário obtém-se o estatismo totalitário. È relevante ressaltar que o homem deve ser considerado sob dois aspectos: o primeiro deles é o homem como indivíduo sendo parte integrante de uma sociedade, cabendo à ele deveres e obrigações para com a coletividade, dessa forma, garantindo condições necessárias para seu próprio desenvolvimento; o segundo é o homem como pessoa e sua realidade espiritual, visto que, o mesmo é concebido a imagem e semelhança de Deus e tem portanto direitos naturais que devem ser preservados. Contudo, o Estado deve subordinar aos interesses sociais as relações externas, sem que os direitos naturais sejam suprimidos, como cita Jacques Maritan “ O Estado deve ser tão profundamente anti-individualista, quanto profundamente personalista.” O problema da determinação do homem perante o Estado engloba fatores como liberdade e autoridade. Caso haja a sobreposição do Estado e sua autoridade, o poder torna-se totalitário, caso haja a sobreposição do indivíduo e sua liberdade ocorrerá um prejuízo da ordem social. Assim sendo, uma decisão unilateral é errônea, deve-se