o homem e o direito no capilismo moderno

O homem e o direito no capitalismo moderno

Maximilian Carl Emil Weber, nascido em 21 de abril de 1864 foi um intelectual alemão jurista, economista e considerado um dos fundadores da sociologia, e também considerado o pai da sociologia compreensiva.

Weber trata nesse texto da sistematização do trabalho do ser humano desencantado e sem opinião própria que desempenha atos antiéticos por ordem de seu patrão. O capitalismo para Weber não tem escrúpulos e o lucro deve ser o objetivo principal a ser alcançado mesmo que isto seja o prejuízo de outros.
Antes de tudo é necessário entender que o capitalismo para Weber não se refere a um fenômeno datado historicamente. Ele é um conceito analítico, um tipo ideal, que não se confunde com a realidade em si, sendo, portanto um meio heurístico de interpretação dos fenômenos sociais.
Os fenômenos abrangidos pelo capitalismo modernos são a apropriação privada dos bens de produção, a Liberdade Mercantil, a técnica racional contabilizável ao máximo, tanto no que diz respeito a produção, quanto na troca com direito racional de trabalho livre e comercialização da economia, no sentido de que os direitos de participação nas empresas sejam garantidos através do uso de títulos de valor.
O primeiro aspecto que posso apontar no trabalho de Weber sobre o capitalismo é a diferença entre máquina e aparelho, enquanto os aparelhos estavam a serviço do homem a maquina era voltada para a produção. Um fato marcante do modo de produção capitalista nascia ai a apropriação privada dos bens de produção.
A lógica do capitalismo nesta época era a da inclusão pela via da inserção dos indivíduos nas fábricas, havia todo um aparato por traz deste sistema: a escola, o hospital, o manicômio, a prisão, etc. o trabalhador que abandonasse seu posto na fábrica sem permissão do empresário era taxado de vagabundo e não recebia ajuda do estado.
O homem necessariamente precisaria estar “fixado” no trabalho para que seus corpos sejam dóceis de domesticados.