O homem e a sociedade
Pensando na definição de Aristóteles, posso dizer que o homem enquanto ser social partilha de uma herança genética que o define como ser humano. A nossa estrutura cerebral permite-nos desenvolver a linguagem e interpretar os estímulos provenientes do meio. É na capacidade de o ser humano se adaptar ao meio e de transmitir ás gerações seguintes as suas conquistas, é na sua capacidade de aprender que reside a linha que distingue o ser humano do animal. O homem só se realiza como Pessoa na relação com os outros, relação essa que tem vários níveis e assume múltiplas formas: universalidade; sociabilidade e intimidade. Ao nível da intimidade a pessoa encara-se como um ser dotado de uma consciencia de si, baseada na racionalidade e nas emoções que, embora seja individual e interior, só se constroi com base em relações significativas com outros seres humanos... Ao nível da sociabilidade a pessoa encontra-se como membro de uma sociedade organizada, necessitando de passar por um longo processo de socialização até que possa assumir-se como um membro ativo da sociedade a que pertence. Não se pode dizer que a sociedade é uma mera soma de individuos, uma vez que cada individuo é, em si mesmo, um produto da cultura da sociedade a que pertence.Sendo assim, podemos dizer que ninguém gosta de viver só, vivemos em busca de um ideal de felicidade que só pode ser encontrado na coletividade, por exemplo: como podemos ser felizes se não podemos compartilhar a felicidade com outras pessoas? Possuem-se bens materiais de grande valor para quem vou mostrar? Todos tem necessidade da companhia de outras pessoas. Podemos, por algum tempo viver isolados, mas não por muito tempo. Por isso como Aristóteles define, viver em sociedade constitui uma característica fundamental da pessoa humana. Já na idade da pedra, os homens se reuniam para caçar e descobrir um modo de sobreviver. Podemos observar que o homem em grupo pode se organizar e se fortalecer para enfrentar as