O HOMEM PERANTE A MORTE
A partir da analise do termo morte, podemos perceber que tal ideia esta associada com ruptura do compostos humanos, numa época onde surgi o dualismo a respeito dos túmulos e da alma algo que começa a penetrar na sensibilidade coletiva. A dor da morte é posta em relação, não se relacionando com os sofrimentos reais da agonia, mas com a tristeza de uma amizade rompida. É possível pensar na morte, não na sua proximidade e sim durante toda a vida.
Nathalie Z. Davis, que afirma que a "vida terrestre é a preparação para a vida eterna, como os nove meses de gestação são a preparação para a vida eterna" pág 329. A arte de morrer é substituída pela a arte de viver.
A vida, portanto é dominada pelo pensamento da morte, e uma morte que não é o horror físico ou moral da agonia, mas sim a ausência de vida, o vazio da vida, cuja incitação envolve a razão a não se lhe apegar, existindo uma relação estreita entre bem viver e bem morrer.
A morte torna-se, nesta postura, uma meditação metafísica sobre a fragilidade da vida; pensando a morte como um meio de viver melhor, pois sempre a morte estará diante de nossos olhos. O medo do pós-morte era bastante comum, entre todos os povos, principalmente os "pecadores", como eram considerados pela Igreja, os que não seguia as normas doutrinais; o medo o purgatório, o inferno levaria as nações busca de cristo, voltando-se para as coisas do céu, expandindo a devoção pelo pós-tridentina o rosário; que usado durante a vida com certeza oferecia a boa morte, e o alivio do purgatório, porém a morte permanecia sendo um momento forte.
Mas os efeitos da depreciação da boa morte, sobre a consideração serena da mortalidade opõe-se a Idade Média, de uma vida perseguida; que poderia ter efeitos menos favoráveis a piedade; afastando a angustia da morte física, arriscando a ser bem-sucedido, e esquecendo do sentido metafísico da mortalidade, se diferenciando á incredulidade, a sociedade passa a pensar na