O homem do século XXl
A vida do outro e suas necessidades não interessam mais ao atarefado, calculista e individualista homem econômico de hoje.
O outro vale a pena até o momento que é lucrativo e servil, mas quando começa a impedir o ganho fácil e a exigir que correspondam as suas necessidades, torna-se um objeto descartável, inútil e obsoleto.
Essa tendência utilitarista assumida pelo homem moderno impede que haja o respeito, harmonia e conservação nas relações.
A busca em entender o homem ode ser compreendida como uma grande marcha intelectual sem futuro algum. Pois o homem desenvolveu um grande potencial nos últimos anos, mas esse potencial não interfere ao campo intelectual. A intelectualidade e algo que não permeia o homem do século XXl.
Não há generalizações, no entanto existe uma grande porcentagem de homens defendendo o direito de não pensar e não querer aprender.
O homem do século XXl não anseia por responsabilidade, ele quer ficar na escuridão criando ilusões para sua vida medíocre e construindo uma auto-estima mentirosa em base de uma arrogância patética. Estamos lotados de homens patéticos que se auto-glorificam deuses.
Essa situação está presente nos dias atuais e relacionada com a liberdade excessiva. Não pode haver liberdade em demasia. O estado não tem como impor limites ao homem do século XXl por causa do regime democrático.
E de quem é a culpa de estarmos vivendo este mal civilizatório?
Não adianta por a culpa nas instituições sociais, mas sim nos precursores da geração do homem dom século XXl. Esses precursores dessa geração estão relacionados com as lutas pelo fim da ditadura militar no Brasil, instaurando um dogma da liberdade procurando construir uma verdade absurda possibilitando uma defesa patética da negação do ato de pensar.
Essa negação