O governo de napoleão
O Consulado (1799 - 1804) Logo após a sua ascensão ao poder, Napoleão ordenou que votasse às pressas, uma nova constituição através da qual se instituiu um novo regime o Consulado, composto por três cônsules Napoleão, Roger Ducos e EmmanuelSieyés no período de 10 anos de acordo com a nova constituição, embora na prática o comando estivesse nas mãos de Napoleão. Cabia a ele nomear ministros e parte dos parlamentares, propor leis, dirigir o exército, declarar a guerra e firmar a paz. Seus poderes equivaliam, portanto, ao de um ditador. Buscando soluções para os sérios problemas econômicos em que a França se via mergulhada, o primeiro-cônsul tomou uma série de importantes medidas: * Criou o Banco da França (1800); * Ativou a industrialização francesa, criando a Sociedade de Fomento a Indústria Nacional e aumentando as taxas alfandegárias sobre os artigos importados; * Utilizou o dinheiro arrecadado para dá-la início à construção de importantes obras públicas como estradas, pontes e drenagem de pântanos. O Consulado adotou também uma nova política religiosa. Assinou com a igreja Católica uma Concordata (de Bolonha) em 1801 que reconhecia o catolicismo como a religião da maioria dos franceses e admitia a liderança espiritual do Papa sobre o clero da França. Em compensação, o Papa reconhecia o confisco dos bens da igreja e o direito de Napoleão nomear os Bispos. No plano externo, o Consulado enfrentou e venceu outra coligação estrangeira contra a França e assinou acordos de paz com a Áustria, à Rússia e a poderosa Inglaterra (1802). Os Três cônsules eram chefiados por (Napoleão, Roger Ducos e Emmanuel Sieyés).
Foi criado o Código Civil, conhecido como Código Napoleônico. Esse documento possuía cerca de 2 mil artigos, dos quais oitocentos regulamentavam e garantiam a