O futuro do trabalho:Fadiga e Ócio na sociedade pós - industrial Resumo do Capítulo onze
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DO TRABALHO
PROFESSOR: STÊNIO DIAS
ACADÊMICA: CRISLEYANE DA SILVA TOMAIS
O futuro do trabalho:Fadiga e Ócio na sociedade pós - industrial
Resumo do Capítulo onze
Exatamente nos mesmos anos em que Taylor e Ford levavam ao ápice a produção industrial americana e os seus princípios de organização, na Europa germinavam as sementes de uma sociedade profundamente nova que, por comodidade, podemos chamar de “pós-industrial”. Sob esse aspecto, o Velho Mundo foi mais veloz do que o Novo Mundo, ainda que na ocasião ninguém lhe tenha feito caso e o arrasador sucesso da indústria manufatureira tenha legitimado a convicção de que a sociedade industrial não estava no seu auge mas no início.
A organização das fábricas acreditava estar plantada cientificamente em princípios simples, certos, universais e absolutos, mesmo quando outras ciências se orgulhavam de conquistar a complexidade e a relatividade, aproximando-se novamente do mais ou menos, depois de ter cultivado a precisão durante dois séculos. Assim também, enquanto a fábrica manufatora aperfeiçoava e parcelizava a organização do trabalho produtivo, outros grupos experimentavam vias muito mais ousadas para organizar o trabalho criativo.
As classes médias, sobre cuja importância já Smith e Tocqueville tinham insistido, intervêm para modificar profundamente a dialética bipolar e os conflitos de classe que Marx tinha profetizado como crescentes entre a burguesia e o proletariado. A tecnoestrutura, por sua vez, modifica a ordem tradicional da velha empresa em que duas únicas partes sociais – os capitalistas e os operários se contrapunham frontalmente. Eis como Galbraith descreveu o fenômeno no seu livro
O novo Estado industrial, que causou uma grita no fim dos anos 60: “No passado, a direção da organização da empresa identificava-se com o empresário, isto é, com