o filme a vida de brian

O livre-arbítrio é a capacidade para agir de modo diferente, o que não acontece no filme. Ao ver o filme, “A vida de Brian” podemos averiguar que não existe livre-arbítrio.
Tudo começa quando ele finge ser um pregador para fugir da guarda romana, a partir desta cena verificamos que o povo segue Brian e faz o que ele lhes diz, seguindo assim a opinião de Brian e não o que eles pensavam ou preferem fazer, ou quando os soldados seguem as ordens todas que lhes são dadas.
Sendo assim não há moral. A moral é o que nos permite distinguir o bem do mal e para haver moral tem de haver livre-arbítrio.
Será moralmente correto quando o povo ataca um judeu, por simplesmente dizer a palavra “judeu”? Ou quando atacam os humanos sabendo que foram eles que criaram tudo?
Não é moralmente correto. Porquê matar alguém se esse alguém já fez tanto pela humanidade.
O racismo é outro tema onde se vê no filme, Brian odiava os romanos mesmo sabendo que era filho de um. O racismo tem a ver com os valores de cada pessoa.

A teoria da ação correta divide-se em duas perguntas: será que uma ação é eticamente correta exclusivamente quando tem boas consequências ou quando visamos cumprir o dever? E a teoria do bem também: qual é o bem último? Que coisa há que seja realmente boa em si mesma, e não apesar por ser instrumental para outra coisa?
O problema do bem último e o problema da ação correta estão relacionados, porque ações corretas provocam o bem e ações incorretas provocam o mal. Assim, a fundamentação da moral reduz-se a duas perguntas: qual é o bem último? E qual é o critério da ação correta?
Para responder a estas perguntas existem duas éticas, a ética de Mill e a ética de Kant. A ética de Mill diz que o bem último é a felicidade e que o critério da ação correta são as consequências. Explicando assim que, a felicidade de toda a gente é o prazer e há prazeres superiores e inferiores. Uma boa ação é pois a que tiver maior possibilidade de trazer a maior felicidade ao