O FILME ALEXANDRIA E AS PERSPECTIVAS DO DIREITO PRÉ-CAPITALISTA
3443 palavras
14 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – FACULDADE DE DIREITOO FILME ALEXANDRIA E AS PERSPECTIVAS DO DIREITO PRÉ-CAPITALISTA.1
Isabella Cristina Batista de Carvalho2
Marcella Barradas3
Neyman Rafael Gualter Monteiro4
RESUMO
Nosso trabalho pretende demonstrar como o Filme Alexandria, ou Ágora, se relaciona com os conteúdos estudados neste ano na disciplina Introdução ao Estudo do Direito. Abordaremos o Direito em sua perspectiva pré-capitalista, especificamente o Direito Romano. Colocaremos em pauta a forma em que o direito era “artesanal”. Destacando o modo em que a religião e os interesses pessoais determinavam as decisões políticas da cidade.
PALAVRAS-CHAVE: Alexandria, Direito Romano, Política, Religião.
INTRODUÇÃO
O Filme Ágora mostra muitos dos aspectos sociais da cidade de Alexandria na época, com ênfase em pontos como a divisão e formação das classes sociais, o papel da mulher na sociedade e a forma de governo aplicada.
A abordagem principal do filme demonstra a cidade e os conflitos religiosos que ocorrem nela, onde temos a queda de um sistema religioso para a entrada de outro sistema que irá predominar. Este conflito, que é demonstrado tendenciosamente, é entre a religião Cristã, que está em ascensão no Império Romano, e os pagãos que são representados pelos estudiosos, onde sua sede era a Biblioteca de Alexandria.
Na época em que se passa o filme, sabemos que muitas explicações místicas eram dadas a eventos que hoje são explicados pela ciência, o que é notadamente representado no filme. A ascensão do Cristianismo sobre as demais religiões mostra como a fé foi utilizada como justificativa para guerras e como o Estado teve que recorrer a ela para manter o controle social, sacrificando a busca do conhecimento, com destruição do trabalho científico, como forma de garantir o governo.
Notoriamente vemos a crítica do filme em relação à destruição da Biblioteca de Alexandria, que causou grande atraso científico para a humanidade. E vemos a