O Fantasma de Malthus

O fantasma de Malthus
No século XVIII, o britânico Thomas Robert Malthus, mais conhecido como Malthus, uniu seus conhecimentos de economista, estatístico, demógrafo, geógrafo e estudioso das Ciências Sociais, em uma teoria baseada no crescimento da população e na produção de alimentos.
Segundo sua ideia, a capacidade da Terra de abrigar pessoas seria limitada, onde se não ocorressem crises de abastecimento, fome em massa, epidemias e problemas ambientais para dizimar parte da humanidade devolvendo o equilíbrio entre o planeta e seus habitantes, a população tenderia a duplicar a cada 25 anos, como uma progressão geométrica (2, 4, 8, 16, 32...) e constituiria um fator variável, que cresceria sem parar. Enquanto a produção de alimentos ocorreria em progressão aritmética (2, 4, 6, 8, 10...), já que essa por sua vez, dependeria de um fator fixo: a própria extensão territorial dos continentes. Assim o ritmo de crescimento populacional seria mais acelerado do que o ritmo de crescimento da produção de alimentos e as possibilidades de aumento da área cultivada estariam esgotadas, pois todos os continentes estariam plenamente ocupados pela agropecuária e, no entanto, a população mundial ainda continuaria crescendo.
Esquecida por décadas, a teoria Malthusiana voltou a assombrar no momento em que a população mundial ameaçava atingir a casa dos 7 bilhões de habitantes, que ocorreu em outubro de 2011, colocando especialistas em alerta.
Descobrir: até onde vai esse crescimento, se o planeta tem mesmo uma capacidade limitada de abrigar pessoas e quais seriam os desafios de administrar de maneira ordenada tantas vidas, acabaram tornando-se propostas de uma série de artigos publicados na revista científica Science.
A teoria foi acusada como implausível em diferentes momentos da história, já que a humanidade passou por sérias ameaças, como a peste bubônica que dizimou cerca de um terço da população europeia e a explosão demográfica da asiática com 1 bilhão de habitantes, e