O Evolucionismo Baseado Na Procura Para Explicar As Diferen As Entre As Sociedades
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O Evolucionismo baseado na procura para explicar as diferenças entre as sociedades. O evolucionismo antropológico a noção de progresso torna-se fundamental, pois é no seu rumo que a história do homem se faz. Acredita-se na unidade básica da espécie humana e o fator tempo passa a ser bastante importante. Existia um problema teórico: quais definições dos critérios pelos quais seria possível medir o estádio de “avanço” de cada uma das sociedades existentes? A solução estava no próprio conceito de cultura adotado pelos evolucionistas. Segundo Sir Edward Tylor: “cultura ou civilização, no seu sentido etnográfico estrito, é este todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, leis, moral, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro da sociedade”. A mudança na sociedade se daria pela invenção, consequência do aperfeiçoamento do espírito cientifico. Isto fez com que os evolucionistas pudessem pensar o “selvagem” sem conhecê-lo de perto, pois ele era visto como uma fase passada de mim mesmo. O etnocentrismo estava em achar que o “outro” era complemente dispensável como elemento de transformação da teoria. A relativização não tinha espaço. Assim como os evolucionistas ao dispensarem o “trabalho de campo” e a relativização, acreditando-se capaz de ter todo o conhecimento do “outro” dentro de sim mesmo, acabaram impossibilitados de achar algumas respostas importantes. Quanto mais sabemos mais sabemos o quanto falta saber. A magia esta na consciência de quão pouco se sabe. Neste processo, a sociedade do “eu” começa até a questionar-se a si própria. O século XX traz para a Antropologia um conjunto vasto e complexo de novas ideias formuladas por um grupo brilhante de pesquisadores. Relativizar é uma palavra que, até hoje, muito pouco saiu das fronteiras do conhecimento produzido pela Antropologia. O mais