O Evolu o do Capitalismo
Resenha do capítulo II – O Declínio do Feudalismo e o Crescimento das Cidades
Como observou a Dra. Helen Cam, o historiador constitucional tem-se inclinado a encontrar a essência do feudalismo no fato de que “a posse da terra é a fonte do poder político”; para o jurista, sua essência era o “status determinado pela tenure” e, para o historiador da economia, “o cultivo da terra pelo exercício de direitos sobre pessoas”. De modo geral, no entanto, a questão não provocou, grande controvérsia. Pois, como Maine observou, o termo feudalismo “tem o defeito de chamar a atenção apenas para o conjunto de seus incidente característicos”.
O Prof. Pokrovsky, destaca que os historiadores marxistas teriam considerado o feudalismo inter alia como um sistema de “economia natural”. Tal noção de que o feudalismo se apoiava na economia natural como sua base econômica parece partilhada, pelo menos implicitamente, por uma séries de historiadores no Ocidente, que teriam evidência suficiente para sugerir que os mercados e a moeda desempenhassem um papel mais destacado na Idade Média. Contudo, essa tal noção, de qualquer modo, partilha, a grande inconveniência de tornar o termo nem mesmo aproximadamente confinante com a instituição da servidão.
Com a conformidade de noção de capitalismo, caracteriza o feudalismo primordialmente como uma “modo de produção” e isso formará a essência de nossa definição, diziam os ingleses, que como tal, será virtualmente idêntica ao que em geral entendemos por servidão, que implica “a relação de propriedade deve afirma-se como uma relação direta entre senhores e servos, de modo que o produtor direto não seja livre”: “Uma ausência de liberdade que pode variar desde a servidão com o trabalho forçado até o ponto de uma simples relação tributária”.
Com o crescimento do comércio, o comerciante e a comunidade comercial se nutriram como um corpo estranho dentro dos poros da sociedade feudal, aonde uma circulação crescente de dinheiro