O Estado Socilista e o Capitalismo

O Socialismo surgiu no início do século XIX, com ideais de transformação social e além da ordem econômica e política. Almejava uma modificação na mentalidade e consciência do homem, sendo substituído o interesse individual por um bem coletivo, promovendo justiça, igualdade, ordem e liberdade.
Quando o movimento socialista surgiu, foram incorporadas teorias anarquistas, que entendiam que o Estado só servia a uma classe privilegiada, e as miséria e injustiças sociais do proletariado eram advindas do Estado, com essa linha de pensamento os anarquistas queriam a destruição do Estado.
A liberdade que as Constituições apresentavam não chegaram ao proletariado, na prática o que era assegurado a classe trabalhadora eram míseros salários em troca de extensas jornadas de trabalho em locais insalubres, e sua liberdade consistia em apenas optar entre trabalhar ou pelo desemprego.
O Partido Comunista contribuiu enormemente com a corrente socialista, com o Manifesto Comunista, de 1848, queria organizar o proletariado de modo a que essa classe fosse tirando gradativamente o poder do Estado até que ele se tornasse desnecessário.
Até a II Guerra Mundial a União Soviética era o único Estado socialista do mundo. Após a guerra surgiram na Europa oriental às democracias populares, as expulsões dos alemães de territórios invadidos foram uma das principais contribuições dos soviéticos para a implantação de Estados socialistas.

O Capitalismo um sistema político-econômico que teve início no final do século XVIII início do XIX, impulsionado pela Revolução Industrial ocorrida primeiramente na Inglaterra. É um modo de produção fundado na divisão da sociedade em duas classes essenciais: a dos proprietários dos meios de produção que compram a força de trabalho para fazer funcionar as suas empresas; e a dos proletários, que são obrigados a vender a sua força de trabalho, porque eles não têm acesso direto aos meios de produção ou de subsistência, nem o capital que lhes permita trabalhar