O Estado miliatar e a educação brasileira
O Estado Militar brasileiro, ao assumir o comando político do país, substituiu as classes sociais que deveriam ser responsáveis pelo processo de transformação, cerceou autoritariamente a possibilidade de participação das camadas populares na formação histórica brasileira.
A participação dos empresários e intelectuais ligados ao ramo empresarial no Governo deu um caráter burguês ao Estado Militar que manteve uma certa autonomia em relação a essa elite e às demais “forças” sociais. .Atualmente, diversas obras, artigos, dissertações e teses vêem trazendo inúmeras interpretações acerca das questões educacionais pertinentes ao período militar levantando questionamento e debates sobre temas que enriquecem o exercício da análise crítica do período em questão.
A Ditadura e sua política educacional.
No período de 1964-1985 – contextualizando a sociedade sob o domínio da Ditadura Militar aliada as determinações do capitalismo, que privou as necessidades da classe trabalhadora a favor de um crescimento econômico.
Desta maneira, ocorreram as reformas - dentre elas a Reforma do Ensino Superior em 1968 e, posteriormente, em 1971 a Reforma do Ensino Primário.
O Regime Militar procurou divulgar um discurso de exaltação e valorização da educação, dizendo-a como uma via direta para se atingir o desenvolvimento de uma nação rica e forte.
Contextualizando A Reforma Universitária De 1968: Aspecto Histórico De Repressão E Mobilização.
Com o Golpe de 1964, os militares iniciaram movimentos repressivos no sentido de consolidar e solidificar sua liderança.Nesse período houve, grande intervenção nas Universidades brasileiras. A repressão foi tão bruta que resultou na morte e “desaparecimento” de estudantes, professores, intelectuais, dentre outros da massa de “subversivos”, afastando e punindo os chamados marxistas/comunistas .
O Estado tentou criar novos órgãos de representatividade estudantil “ligados/atrelados” ao