O espectador comum

O capítulo do livro “o espectador comum”, retrata a importância da utilização das imagens, ou melhor, das significações que ela pode passar ao leitor, pois um texto sem imagem é mais imaginativo, a meu ver, enquanto que um texto com uma imagem é gravado mais facilmente pela memória, seja sobre uma simples imagem ou uma pintura de Van Gogh. Relata também, sobre as imagens que passam informação do mesmo modo da história, pois as palavras se traduzem em imagens e vice versa, no entanto, cada pessoa relata ou lembra uma figura diferente diante de uma imagem ou uma palavra, de acordo com a sua vivência de mundo. Com isso, como o filósofo Soren afirmou “o consolo do discurso”, remete a imagem que dá origem a uma história que por sua vez dá origem a uma imagem. Com o passar do tempo, a narrativa foi mudando e sendo passada por meio daquilo que estava acontecendo, ou seja, de algo presencial, como poses dramáticas. Dessa forma, quando se lê uma imagem, se atribui a narrativa, lembrando que nenhuma leitura é definitiva, ou seja, há influência de cultura, conhecimento técnico, devaneios, preconceitos e outros. Assim como, ao ler uma pintura, cada um tem a sua percepção, pois, desde o que o pintor imaginou ao que ele colocou na prática, já há mudanças, além de não ser possível explicar uma imagem, e sim, explicamos comentários a respeito da obra. Portanto, uma imagem pode obter vários significados, já que a forma pode relembrar sensações, sentimentos, relações singulares. Analisar uma obra é enxergar o que ela representa para você, sendo só você e a obra por alguns segundos, minutos ou horas. Além disso, uma obra pode ser analisada várias vezes, consequentemente, obter significados diferentes, com análises e críticas mais precisas, com isso, sendo analisada mais minuciosamente, sendo até muito diferente do que a imagem guardada na