O Espartilho
Introdução 2
Os Primórdios 3
O Estouro do Espartilho 4
Tight-Lacing 6
A Controvérsia 7
A Revolução Industrial 8
Finais do séc. XIX, Inícios do séc. XX 9
Conclusão 10
Bibliografia 11
Introdução
Este trabalho consiste numa abordagem histórica, cultural e socioeconómica dos principais objectos do século XIX, nomeadamente o espartilho.
Apesar de ter sido inventado no século XVI, e de ter caído no esquecimento alguns períodos, voltou no século XIX revolucionando a sociedade.
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Século XVI
Os primórdios
Inspirado na Antiguidade e na Idade Média, nas faixas de pano que serviam de suporte para o busto, surgiu uma espécie de armadura feita de diversas camadas de tecidos grossos reforçados com cordas, crinas de cavalo, ossos e chifres. Tinha uma forma cónica e altiva, por isso, era apenas destinado aos nobres abastados, e aqueles que se queriam destacar na sociedade.
Mais importante do que a saúde, o espartilho marcava a necessidade da distinção do povo.
Esta peça era somente produzida por homens, nas associações de artesãos – guilda. Era o reflexo da sociedade machista e do forte patriotismo da época.
- Evolução do espartilho até ao séc. XIX (exclusive)
A forma do espartilho não se alterou muito entre a Renascença e o Rococó. A cintura baixou um pouco, seguindo mais curva no quadril e dando mais conforto; as tiras tornaram-se mais comuns e o apoio ao busto tornou-se mais arredondado.
Com a revolução francesa as formas naturais voltaram a ser apreciadas. O espartilho foi abandonado, mas rapidamente voltou com a introdução do osso de baleia que permitia maior flexibilidade e pressão, mantendo o suporte.
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Século XIX
O estouro do espartilho
Em 1823, Jean-Julien Josselin deu a conhecer o primeiro espartilho mecânico na exposição universal. Josselin criou o sistema “Instant Release”, um design bastante inteligente. Um espartilho dividido em duas partes à frente, e era atado atrás.