O ENVELHECIMENTO DO BRASIL

O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA E A QUESTÃO DO IDOSO. Desde a década de 1960 o Brasil vem tendo um declínio vagaroso mas constante na taxa de crescimento da população junto com uma queda pronunciada da fecundidade. A taxa de crescimento populacional teve seu ápice nas décadas de 1960-1970, quando se iniciou um recuo de 3,04% ao ano para 1,05% em 2008. Há projeções que indicam que a taxa de crescimento em 2050 cairá para -0,291%, o que representa aproximadamente uma população de 215,3 milhões de habitantes. Segundo estas mesmas projeções, o Brasil terá um crescimento populacional até 2042, com uma população próxima de 228 milhões de habitantes, atingindo o chamado “crescimento zero”, começando a partir deste ano a ser registradas taxas de crescimento negativas, caindo o numero da população. Com a introdução e a propagação dos métodos anticoncepcionais no Brasil nas décadas de 1950/60, as taxas de natalidade iniciam uma trajetória decrescente e com isso pode-se assim observar uma leve mais importante queda nas taxas do crescimento populacional (2,89%) já no fim da década de 1960 e início da década de 1970. Este evento se confirma nas décadas seguintes quando se verifica uma taxa de crescimento de aproximadamente 2,50%. Em 1991 a fecundidade no Brasil já se estabelecia em 2,89 filhos por mulher, em 2000 em 2,39 filhos por mulher. Em 2006 e 2007 as PNADs apresentavam estimativas que posicionavam a fecundidade feminina no Brasil descensionalmente em relação ao Nível de Reposição das Gerações, 1,99 e 1,95 filhos por mulher respectivamente, em 2008 a taxa estimada era de 1,86 filhos por mulher. Em 2013 a taxa de natalidade ficou em 1,77 filhos por mulher. Com base neste conjunto de estimativas foi possível determinar a possível trajetória da variável demográfica brasileira posicionando a fecundidade em 1,50 filhos por mulher, valor que, presumivelmente será alcançado em 2028, todas bem abaixo da chamada taxa de