O Ensino modular e sua Descompactação
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A mente humana é um vasto campo cuja fertilidade encontra sua tônica no conhecimento crítico, apto a proporcionar ao indivíduo a criação de novas ideias e ensejar o seu crescimento pessoal. O grande desafio a ser enfrentado pelo professor é a compreensão de que a prática docente requer uma intensa atividade de pesquisa, justamente para que seu campo de conhecimento permaneça atualizado e cativante ao aluno. Afinal, como já bem expôs Paulo Freire, autor, educador e filosofo brasileiro de renome, “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”. A pesquisa aproxima o aluno do professor, fomentando o diálogo e elevando a qualidade do ensino, tornando mais efetiva e eficaz sua dinâmica. A par disso, tem-se que considerar que o aluno é movido pela curiosidade, e a pesquisa ganha relevo quando adicionada às técnicas de estudo. Afinal, aprender não significa receber meras informações, mas sim que estas sejam consolidadas em prol de uma consciência crítica, possibilitando ao aprendiz o manejo de seu conhecimento para a formulação de ideias e o desenvolvimento sadio de sua razão e emoção. O conhecimento é uma ferramenta que se renova quando utilizada em diálogos travados entre os alunos e/ou entre estes e seus orientadores, ainda mais quando se é possível verificar a aplicabilidade, no cotidiano, de tudo aquilo que se aprende de bom na escola. Daí a grande responsabilidade do educador quanto ao desenvolvimento de seres humanos conscientes e preparados para o futuro, que cada vez mais clama pelo diálogo e pela noção de solidariedade. É evidente que o conhecimento transmitido não faz realizar no aluno o seu único fim, mas vai além, pois o professor é também seu destinatário, já que este, além de adquirir aprimoramento por meio da pesquisa, vê-se satisfeito por contribuir para o crescimento de indivíduos mais preparados para a vida e para o mercado de trabalho futuro. Em um ambiente marcado pelo diálogo não há espaço para a estagnação do conhecimento, que se