O emprego da etnomatemática na carpintaria fluvial da Amazônia
270 palavras
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEBCAMPUS X – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
Licenciatura em matemática – SEMESTRE 2014.2
Disciplina: Didática da Matemática
Professor: Clóvis Lisboa dos Santos Jr.
ARTIGO 9
Tema de Aprendizagem: Etnomatemática – D’Ambrosio,
Ferreira, Gerdes e Zaslavsky.
Graduandos: Adriano, Ana Priscila e João Batista.
Título: O emprego da etnomatemática na carpintaria fluvial da Amazônia
Autor (es): Júlio Cezar Marinho da Fonseca, Deilson do Carmo Trindade e Bruna Freitas de Azevedo.
Referências: COSTA, Lucélida de Fátima Maia da (org). Etnomatemática e educação matemática: saberes de um itinerário amazônico, Manaus: BK Editora, 2011.
D‟AMBROSIO, U. Etnomatemática: Elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte, MG: Autêntica. 2001. Dentre outras.
RESUMO
Só na década de 1970 que surgiram os primeiros conceitos referentes a etnomatemática, pois insistiam que deveria ensinar a matemática que era aplicada no dia-a-dia daquelas pessoas, envolvendo e estimulando os alunos quanto o seu emprego, pois assim facilitava à sua aprendizagem.
Este artigo aborda sobre a construção de canoas e barcos em Parintins, no Estado do Amazonas, pelos artesões fluviais, cuja cultura foi herdada dos indígenas e as técnicas se mantêm na atualidade. O foco principal é armazenar conhecimentos sobre a construção e utilização das ferramentas pelos carpinteiros.
Foi observado que os carpinteiros adquiriam o aprendizado observando seus pais quando esses exerciam o trabalho e que utilizavam formas matemáticas no momento da construção dos barcos e das canoas. Eles empregavam ferramentas específicas para medir comprimento, largura, espessura, ângulo, curvas, congruência e simetria das peças, etc. Após a leitura do artigo, conclui-se que os carpinteiros fluviais utilizavam a matemática sem, talvez, nunca ter ouvido falar em matemática.