O dia dos namorados
Na semana em que celebramos o Dia dos Namorados permita leitor que eu conte uma historia. José apaixonou-se perdidamente por Maria, quando se casaram eram muito jovens. O segundo filho nasceu com problemas de saúde e o casal passou por momentos difíceis, isso os uniu muito mais. Com o passar dos anos superaram as dificuldades, cresceram profissionalmente e construíram uma bela família, além de um futuro seguro e confortável.
Uma estória de final feliz?
Sim, se a vida fosse um conto de fadas. Mas esta é uma historia real. Apesar de tudo, Jose não era feliz. Faltava algo que desse tempero a aquela insipida vida perfeita. Faltava o que ele sentira por Maria e ha muito se acabara: faltava paixão.
A vida do casal deixou de ser interessante. Sexo perdera a graça. Jose resolveu colocar as cartas na mesa e pedir ajuda a Maria. Juntos fariam algo para resgatar a paixão de outrora, pensava ele. Mas não foi o que aconteceu: "Paixão não dura pra sempre e casamento é assim mesmo" disse ela ao ouvir as queixas de Jose. E arrematou : "Nossa vida é muito boa, isso devia bastar pra você".
Qualquer outro teria saído em busca de aventuras fáceis com mulheres sem compromisso, mas Jose amava a esposa verdadeiramente e não admitia a ideia de que teria que trai-la para viver uma nova paixão. Seu maior desejo era apaixonar-se pela mulher que amava e por quem já fora apaixonado.
Infelizmente Maria era como a maioria das pessoas que acredita que a evolução natural do casamento é uma vida sem paixão. Alguns se conformam com isso e a substituem por competitividade, outros igualmente conformados resolvem o problema traindo os parceiros. A maioria faz as duas coisas.
Mas será possível apaixonar-se varias vezes pela mesma pessoa?
Talvez você leitor, encontre sua própria resposta se acompanhar meu raciocínio.
Você já notou que as pessoas dificilmente se apaixonam por quem conhecem bem a ponto de achar previsível? Já percebeu que a paixão