O descarte de pilhas e baterias
Nos últimos anos, o grande aumento do uso de telefones celulares, computadores, filmadoras, máquinas fotográfica, aparelhos de som e outros aparelhos eletrônicos portáteis, provocou um crescimento extraordinário do uso de pilhas e baterias. Muitas dessas pilhas e baterias contêm metais pesados, como mercúrio, níquel, cádmio etc., e seus compostos. Essas substâncias são altamente tóxicas e de efeito cumulativo no organismo.
Dependendo da concentração, podem causar, em longo prazo, doenças no sistema nervoso, nos rins, nos osso e até proporcionar o desenvolvimento de um câncer. O perigo surge quando essas pilhas e baterias são descartadas de maneira inadequada e vão parar nos lixões comuns. Com o tempo, as pilhas e baterias descartadas deixam vazar líquidos que contaminam o solo, bem como as águas subterrâneas, podendo chegar ao rio e lagos.
Nos lixões ou nos aterros sanitários as pilhas e baterias se oxidam em resultado da exposição ao sol e à chuva. Com isso, o invólucro é rompido e os metais pesados se misturam ao chorume do lixo. A chuva leva esse líquido e os metais pesados penetram no solo, atingem o lençol freático, riachos e córregos. As plantas e produtos agrícolas são contaminados pelo solo ou pela sua irrigação. Com isso, os animais e as pessoas podem ingerir alimentos contaminados.
Algumas soluções para evitar o descarte inadequado de pilhas e baterias são reciclá-las e criar lixões próprios para resíduos químicos perigosos. É necessário também orientar o consumidor para devolver a pilha ou bateria usada sempre que comprar uma