O desafio para o brasil: crescer economicamente sem inflação

O desafio para o Brasil: crescer economicamente sem inflação

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no primeiro trimestre deste ano a taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro foi de 2,7%, comparado ao ritmo de crescimento chinês. Esse crescimento repentino e exagerado não é motivo de despreocupação, muito menos de achar que o país está se desenvolvendo por ser comparado a potência econômica que é a China. No Brasil esse crescimento precisa ser analisado cautelosamente, pois não tem a sustentabilidade que a China possui. A falta de infra-estrutura e mão-de-obra existente no Brasil, que foi evidenciada com esse fato, provoca uma preocupação futura com a inflação. Não existe vantagem ter um crescimento estrondoso no PIB anual juntamente com um aumento significativo na inflação, o ideal é ter um crescimento estável sem grandes picos. A inflação conceitualmente representa o aumento persistente e generalizado dos preços em um país ou região durante um período definido de tempo. Ela também representa a queda do poder aquisitivo do nosso dinheiro, devido à elevação dos preços de bens e serviços. Quando a inflação está em um nível muito baixo, ocorre a estabilização dos preços, e assim, o valor dos produtos não aumentam. A inflação já foi o grande drama da economia brasileira, principalmente na década de 80, onde fez-se uso inúmeras tentativas de impedir o seu crescimento, implementando diferentes medidas, mas todas fracassaram. Somente após 1994 que a inflação pode ser relativamente controlada, através da implantação do Plano Real. Cada economia tem um “limite” de expansão (PIB), dada a sua oferta potencial. No caso do Brasil estima-se que essa margem superior se encontre entre 4% ou 5% ao ano. O valor da inflação, um efeito perverso desse crescimento acelerado, já está acima da meta estipulada pelo governo. Para contê-la o Conselho Monetário Nacional (CMN) vem adotando medidas que tenham como efeito a