o corpo fala

Eron: Os Mais Espertos Da Sala.

A resenha trata-se do documentário baseado no best-seller escrito por Bethany McLean e Peter Elkind, um estudo sobre um dos maiores escândalos acontecido no mundo corporativo norte-americano.
A Enron foi fundada em 1985 por Ken Lay através das fusões de empresas de oleodutos e gás natural, com uma nova visão de mercado a companhia era vista como um modelo de companhia a ser seguido, possuia uma postura agressiva de mercado e adotava o princípio da lei dos mais fortes. No seu auge de atuação a Enron era a sétima maior empresa dos Estados Unidos avaliada em quase setenta bilhões de dólares, perfil de uma entidade totalmente segura que só gerava lucros dia a pós dia.
Ken Lay, presidente da corporação, era um adepto a desregulamentação, processo pelo qual deixa os preços flutuarem com a tendência do mercado, fazendo com que o governo não atue no negócio energético.
A Enron passou pelo escândalo Vahalha, seus negociadores fraudavam a contabilidade da Eron Oil, extraviavam grandes quantias para suas contas pessoas, mas apesar do conhecimento da fraude o presidente da corporação não tomou nenhuma medida corretiva para com os negociadores, já que a Eron Oil era o único segmento da empresa que apresentava lucros fazendo com que seus princípios éticos fossem esmagados pela sua ambição.
Com a entrada de Jeff Skilling a empresa adotou um novo segmento, transformar a energia em instrumentos financeiros que poderiam ser negociadas em ações e obrigações, e passou a adotar a contabilidade de “reajuste a preço de mercado” o que permitia registrar potenciais lucros futuros, independentemente de quanto dinheiro entrasse para o mercado, a Enron possuia lucros que afirmava ter.
Os executivos da Eron estavam tomados pela ambição e arrogância, para possuir lucros cada vez maiores passavam por cima de valores éticos, sabiam do prejuízos e riscos mas seguiam a todo vapor. Acreditando na integridade da empresa os negociadores faziam os lucros