O conto de Sanehet

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Como os egípcios queriam alcançar a vida eterna, eles faziam de tudo para alcança-la. De feitiços, rituais, o embalsamento e construções de tumbas, quanto mais dinheiro se tinha mais gastavam nas suas preparações para morte. No conto, quando ele recebe o decreto do rei uma parte dele dizia:
“Hoje na verdade começaste a envelhecer, perdeste a virilidade. Pensa no dia do funeral, de passar ao estado de um (morto) venerável. A noite será preparada para ti com unguentos e ataduras (vindas) das mãos de Tayt (= a deusa da tecelagem). Será feita para ti uma procissão funerária no dia do enterro. O sarcófago será (coberto) de ouro, (com) a cabeça (trabalhada) em lápis-lazúli. O céu estará sobre ti (quando) te puserem no sarcófago exterior. Os bois te arrastarão, os cantores te precederão. Dançar-se-à a dança funerária diante da entrada de tua tumba; ler-se-à para ti a listadas oferendas; sacrificar-se-à diante de tua mesa de oferendas. Os pilares de tua tumba, feitos de pedra branca, estarão entre (os dos) príncipes reais.”
Nesse trecho podemos perceber o quanto é importante à morte para os egípcios. Eles acreditavam que cada pessoa tinha um corpo físico e um “ka” (força de vida que continuava após a morte). O “ka” precisaria da mesma sustentação de uma pessoa viva, como instrumentos, entretenimento e itens de antes de sua morte, todos eles colocados dentro da tumba. Os corpos eram mumificados para que o ka pudesse se reunir com o corpo físico para alcançar a vida eterna, mas como o corpo físico não poderia fazer a jornada da tumba para o submundo, o “ba” ( personalidade da pessoa) o fazia. E assim, quando o ba e o ka se uniam eles faziam a jornada final para o céu, onde ressuscitavam como “akh” e viviam para sempre.
Sanehet depois de muito tempo na Ásia, voltando já para sua terra depois de ter recebido o decreto do rei, e o mesmo ter o ajudado e o favorecendo já que ele já estava bem debilitado, ele diz em uma passagem do texto: “Constitui-se para mim um domínio

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