O contexto brasileiro

O contexto brasileiro de implantação de política no campo da educação e da sexualidade.
Trata-se de um debate em torno de políticas para a educação que incluam os temas do reconhecimento da diversidade sexual e do respeito a ela, compreensão da homofobia e a necessidade de combatê-la é recente no mundo todo e também no Brasil.
O debate fala também da implementação de programas e projetos de educação sexual que respeitem a diversidade. Coloca-se de forma sintética que as condições contemporâneas para a emergência da inclusão sexual na educação.
O termo diversidade sexual vem sendo utilizado de uma maneira ampla tanto na área das políticas publicas quanto nos movimentos sociais e da educação. Essa expressão vem sendo usada no sentido da multiplicidade e da singularidade, entretanto esse uso cotidiano acaba por ser tomada como um denominador comum para aqueles e aquelas que não são heterossexuais, ou cujo gênero não obedece à imposição da linearidade sexo-gênero-sexualidade.
A aceitação legal da diversidade sexual e da afirmação dos direitos sexual (Rios, 2006) tem avançado no contexto brasileiro, mas por meio da jurisprudência (reconhecimento do direito a pensão e adoção por casais do mesmo sexo, equiparação da união estável de casais do mesmo sexo e de sexo diferentes etc.) do que na esfera legislativa e institucional.
A homofobia designa o medo irracional da homossexualidade que conduz a reações irracionais, alem do desejo de destruir o estimulo da fobia ou tudo que possa se relacionar a ela, podendo significar medo, aversão, discriminação, preconceitos etc.
As políticas educacionais que propõem a luta contra a homofobia a são a favor do respeito à diversidade sexual se deparam com naturalidade de reiteração da norma no que se refere à generificação da subjetividade (Louro, 1999; Britzman, 1996; Lelievre&lec, 2005) e a afirmação de um modelo de família (Mello, 2006) e de ocupação do espaço social baseada na hierarquização de posição e na heterossexualidade