O contemporâneo nos textos de Agambem e Bondía

De forma a enfatizar uma característica muito marcante do texto de Agambem, de que é necessário transformar aquilo que foi feito ou realizado há muito tempo em contemporâneo, de maneira que isso nos sirva como alicerce para entendermos a contemporaneidade e ao mesmo tempo enxergarmos nas trevas desse século uma luz que ainda não nos é visível. Quero exemplificar que essa característica é visível até mesmo em espaços públicos históricos, que muitas vezes precisam de uma revitalização (não só uma restauração, como muitas vezes se faz) uma ressurreição para que não se tornem anacrônicos. Como é o caso do Pelourinho, onde irá acontecer algumas intervenções como a implantação de um palco articulado e retrátil para a realização de shows e apresentações (coloca-se em um espaço histórico algo extremamente tecnológico e contemporâneo) e a requalificação dos largos encontrados nessa região. É interessante notar que se vê nos grandes índices de criminalidade que assola a região do Pelourinho (as trevas desse século), uma luz, a chance de através de essas intervenções haver melhoras nas condições de vida dos moradores da região na imagem vista pelos turistas que por ali passeiam.
Sobre o outro texto de Bondía é importante ressaltar, que hoje uma pessoa de 20 anos tem mais informações e opiniões formadas que o gênio Leonardo da Vinci. Não significando isso que se tenha mais conhecimento (experiência) que esse gênio, pois esse excesso de informação tem ao invés de produzir o conhecimento e de promover a experiência tem os tornado impossíveis dificultando a produção de conhecimento e a realização de feitos muitas vezes de igual importância como o deste artista.