O contato entre os indios e os brancos na américa
O contato com os astecas Uma antiga profecia asteca afirmava que um dia o deus Quetzalcoatl, a serpente emplumada, que era retratado como um homem de pele clara e de barba, viria, em pessoa, pelo mar. Quando os espanhóis chegaram saindo das águas, com vestimentas brilhantes (armaduras), de pele e olhos claros e barbudos, os astecas acreditaram que a profecia estava se concretizando.
Para agradar a esse deus, o imperador Montezuma II o recebeu com presentes e festas, mas o espanhol Fernão Cortez, impressionado com a grandiosidade dos templos e com a cidade, tratou logo de conquistar aquela região cujo povo conhecia e dominava a arte da fundição aurífera. O povo já ouvira falar que aqueles "deuses" possuíam "raios que matavam" (arcabuzes) e ficaram aterrorizados com a visão daqueles homens brilhantes montados em "monstros que soltavam fumaça pelo nariz" (cavalos, animais desconhecidos até então). Numa demonstração de força e ousadia, Cortez exigiu vinte bravos guerreiros astecas. Ao ter o pedido atendido, Cortez decepou as mãos daqueles valentes guerreiros na frente do imperador Montezuma. Em seguida, os espanhóis iniciaram a destruição da cidade e Montezuma, um soberano prisioneiro, pregara uma política de conciliação com os invasores. O povo asteca reagiu à invasão como pôde e, num desses confrontos, Montezuma foi morto. Seu sucessor, Cuauhtémoc, enfrentou os espanhóis, que haviam conseguido apoio de tribos rivais, e foi derrotado em 13 de agosto de 1521. Ao se tornar