O conhecimento público associado ao científico e suas relações com a biblioteconomia.
Jéssica Pereira de Oliveira²
O senso comum é o ponto de partida para a investigação e atividade científicas, que através de métodos especiais diferencia o conhecimento científico do popular. Simples observações não são capazes de garantir que o ponto de vista comum está correto, embora não se possa negar o valor das experiências cotidianas, mas necessitamos de que pesquisas mais minuciosas nos levem à verdade. Revisões e correções são constantemente feitas por cientistas, que erram em muitas tentativas e trabalham arduamente antes de conseguirem êxito, desmistificando a imagem maravilhada que a maioria das pessoas faz ao seu respeito. O senso comum e o científico são complementares, embora se distingam. O senso comum baseia-se em experiências espontâneas, percepções cotidianas que levam o homem a se preocupar com buscar as causas, sendo guiado pela curiosidade, pelo instinto, pela necessidade de explicações, no entanto, não utiliza meios especiais para isso. A experiência é diferente do experimento, que necessita de um plano de pesquisa, comumente realizada em laboratórios. O conhecimento científico visa relacionar os efeitos e as causas, guiado por algo maior do que a simples curiosidade, desenvolvendo, entre muitas atividades, a ciência experimental. A ciência, embora pouco incentivada e conhecida no Brasil, existe e progride, mesmo que timidamente. O conhecimento sobre o estudo da ciência deve ser explorado ainda nas escolas, mostrando aos alunos a importância que as experiências científicas têm para o desenvolvimento humano. Um país de grandes dimensões e riquezas, como o Brasil, não pode nem deve se manter afastado das demais nações que crescem cientificamente. As pessoas precisam de uma boa instrução que as capacite ao entendimento dessa ciência e dos seus frutos, das riquezas que ela produz, dos benefícios oferecidos para diversos âmbitos; no entanto, para isso, são