Mini curso literatura de cordel
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Apresentação
O Brasil não se define, como cultura, apenas pelos discursos pronunciados nas suas academias de letras, de filosofia e de ciências ou nas suas universidades. Define-se também pelas estórias contadas em português espontâneo, rústico, rude, porém expressivo. Pela sua sabedoria popular manifestada, por vezes, de modos surpreendentemente intuitivos e imaginativos. A verdade é que, sem a Literatura de Cordel, faltaria ao Nordeste uma preciosa expressão de sua vivência e de sua convivência. Daí ser expressão merecedora de ser preservada, divulgada e estudada, como é empenho da Universidade Regional do cariri – URCA, em seu Curso de Letras.
(...) “Você, caboclo, que cresce, Sem instrução nem saber, Escuta, mas não conhece Folclore o que quer dizer, O folclore é um pilão, É um bodoque, um pião, Garanto que também é Uma grosseira cangalha Aparelhada de palha De palmeira ou catolé”.
“Posso lhe afirmar também Folclore é superstição O medo que você tem Do canto do corujão Folclore é aquele instrumento Para o seu divertimento Que chamamos birimbau, E também a brincadeira Ritmada e prazenteira Chamada maneiro-pau”. (...)
(Patativa do Assaré, em Cante lá que eu canto cá)
Sumário
1. O que é Literatura de Cordel? 2. A História da Literatura de Cordel? 3. O Cordel no Brasil. 4. Academia dos Cordelistas do Crato. 5. Grades Temas de Cordel 6. Xilogravura 7. Estrutura do Cordel 8. Verso
8.1. Qualificação 8.1.1 Verso agudo 8.1.2 Verso grave 8.1.3 Verso esdrúxulo
8.2. Contagem das sílabas
8.21. Elisão 8.2.2 Hiato 9. Métrica 10. Rima 10.1 Qualificação