O conhecimento como característica da humanidade
Na terra temos várias espécies animais que vivem em grupos de forma quase que organizada, dentre esses, temos o ser humano que além das formas intuitivas de se viver e relacionar-se, desenvolveu habilidades e comportamentos que necessitam de aprendizado, diferenciando-se dos demais que somente desenvolveram formas de sobrevivência de acordo com sua bagagem genética.
Com todas essas habilidades de imaginar ações e reações, de pensar, separar, agrupar, classificar que o homem desenvolveu, originou-se um acúmulo enorme de informações onde chamamos de conhecimento.
“O conhecimento adquirido serve de base para o conhecimento que está por vir” – ou seja, as descobertas feitas sempre serão base para novos estudos em busca de novos desafios, novas informações e novas descobertas.
Diante dos fatores sociais, tradições, crenças, necessidades e dificuldades, cada grupo desenvolveu sua forma de ver a vida e a natureza, como exemplo temos os egípcios que se destacavam na geometria, desenvolveram essa técnica devido necessidades que surgiram de medir as terras e estabelecer limites durante as cheias do Rio Nilo, não houve um crescimento significativo em sua cultura, pois pensavam que tudo que viesse a ocorrer era obra dos deuses. Diante disso foram os gregos que romperam com esses obstáculos do mítico e religioso, desenvolvendo uma reflexão laica e independente.
A partir dessa ruptura com as tradições e a rapidez com que tudo aconteceu que se originou o “Milagre Grego”. A forma de ver o mundo dos gregos perdurou até a queda do império romano onde a racionalidade deu lugar a uma visão instrumentalista da filosofia, foi o período da hegemonia do catolicismo.
No renascimento com a descoberta de textos antigos o homem volta a investigar o mundo de forma independente, e no decorrer de 500 anos houve um grande progresso da ciência. As técnicas foram aprimoradas onde surge a ciência nova - a Sociologia, que com o seu grande