O conceito de poder em foucault analisado segundo a realidade apresentada no filme detenção
Os conceitos dados ao poder são muitos, uns se aproximam outros nem tanto, mas busca explicar essa relação tão intrínseca a essência humana, ou melhor, dos amimais em geral. A seguir estão apontadas três definições de poder que segundo meu ponto de vista são interessantes, porém, destacarei uma delas que se aproximam da ideia particular que tenho de poder.
Maximilian Weber (1971): “Poder significa toda oportunidade de impor sua própria vontade, no interior de uma relação social, até mesmo contra resistências, pouco importando em que repouse tal oportunidade”.
Robert Dahl – Meados do Seculo XX: “poder é a relação entre dois sujeitos, dos quais o primeiro obtém do segundo um comportamento que, em caso contrário não ocorreria”.
Michel Foucault (1995): poder “pode perfeitamente suscitar tanta aceitação quanto se queira: pode acumular as mortes e abrigar-se sob todas as ameaças que ele possa imaginar. Ele não é em si mesmo uma violência que, às vezes, se esconderia, ou consentimento que, implicitamente, se reconduziria. Ele é um conjunto de ações sobre ações possíveis; ele opera sobre o campo de possibilidades onde se inscreve o comportamento dos sujeitos ativos; ele incita, induz, desvia, facilita, ou torna mais difícil, amplia ou limita, torna mais ou menos provável; no limite, ele coage ou impede absolutamente, mas é sempre uma maneira de agir sobre um ou vários sujeitos ativos, e o quanto eles agem ou são suscetíveis de agir. Uma ação sobre ações”.
Dentre os três conceitos apresentados, aquele que já há algum tempo considero uma boa definição da expressão poder é a de Foucault, que mesmo não tendo uma obra reportada essencialmente a essa conceituação, é uma das grandes referências ideológicas de poder, pois, sua obra perpassa pelos vários viés de poder, desde o poder pessoal ou poder exercido nas unidades prisionais.
Acredito que as relações de poder permeiam toda e