O Comportamentismo
O primeiro laboratório de psicologia por W. Wundt foi fundado em 1879 em Leipzig, que se admitiu realmente o nascimento da psicologia fisiológica. O método usado, considerado experimental, constituía apenas um tipo de introspecção – o sujeito era treinado para comunicar ao psicólogo suas impressões e este se transformava em mero observador de comportamentos expressos. Anos depois, compreender-se-ia que esta psicologia pseudo-empírica dos alemães correspondia a uma psicologia metafísica, travestida pela introspecção.
O nascimento da Psicologia cientifica se deu num clima intelectual banhado pelo positivismo comtiano, que por sua vez veio revigorar e conferir de cidadania ao velho empirismo inglês.
A publicação de Darwin, A origem das espécies, que, reduzindo a distância entre o homem e o animal, possibilitou ser enquadrada no rol das ciências biológicas de Leipizig, que forneceu precedentes para a base experimental em que posteriormente se assentou a psicologia.
Proscrevendo radicalmente a introspecção e a psicologia fundada no método de observação externa, Comte assumia uma posição radical, que P. Greco chamou “o veto positivista”. Provavelmente, foi este veto que a epistemologia da psicologia atual pôde interpretar como fator de influência sobre os comportamentos.
Na psicologia, algumas tendências do positivismo lógico devem ser realçadas. Inicialmente, passou-se a rejeitar a introspecção, admitindo que a ciência deva buscar-se em descrições de fatos elementares – “átomos de experiências” - , percepções simples, inequívocas, sobre as quais não deve haver discordância entre os observadores. Isto supõe que o significado de um enunciado científico deve ser idêntico ao método empregado para verificar suas partes constituintes.
O ambientalismo americano do início do século XIX em parte