O colonialismo determinou algumas fronteiras que não respeitaram as características étinico-social do local. Isso repercutiu nos conflitos vividos durante o século XX até os dias atuais, principalmente na África. O preconceito contra outros povos e outras culturas é tão antigo quanto a própria humanidade. Os gregos, por exemplo, consideravam bárbaros (ou seja, inferiores) todos aqueles que não pertenciam a sua cultura e nem falavam sua língua. Mais tarde, os romanos, então senhores do mundo, consideravam bárbaros aqueles que se encontravam para além das fronteiras do seu Império fossem eles brancos ou não-brancos. Durante o período feudal o preconceito recaiu sobre os não-cristãos: judeus e muçulmanos, particularmente. A cor da pele acabou ganhando maior projeção na distinção entre os povos. Afinal os povos de África, Ásia e América eram, fundamentalmente, povos não-cristãos. Por outro lado, os povos nórdicos tidos como arianos foram saindo da lista dos povos considerados bárbaros e inferiores e assumindo seu lugar ao lado daqueles que se consideravam civilizados. Mais tarde eles próprios passaram a se considerar uma fração superior da própria raça branca. Os estudos culturais abrangem um vasto campo de estudos. Dentre eles encontra-se a teoria pós-colonial, que enfoca as influências sofridas pela cultura dos povos colonizados, desde o princípio da colonização até o momento atual. A crítica pós-colonial abrange, desta forma, a cultura e a literatura que, como produções humanas, foram afetadas pela dominação imperial européia de forma significativa. De verdade, o colonialismo impera na mente de diversos indivíduos que, por razões históricas, geográficas, econômicas e, especialmente, genéticas (ao que lhes parece) crêem firmemente ser um indivíduo incapaz, entre outras coisas mais - @
O colonialismo não acabou
Vivemos em uma sociedade estranha. Ao mesmo tempo em que buscamos uma “globalização” e encurtamos as distâncias entre países, criamos barreiras “invisíveis”