O colapso do Sistema Cantareira no viés geossistêmico.

Recursos Naturais

UEMG – UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Março/ 2014

CURSO: 5º Período Geografia
DOCENTE: Thiago Torres
DISCENTE: Mariana Menezes de Morais | Marcelo Otoubo

O colapso do Sistema Cantareira no viés geossistêmico.

“Genes se combinaram, sofreram mutações e a vida evoluiu. E continua a evoluir. A vida e a Terra são uma só. Disso nunca devemos nos esquecer.”
Marcelo Gleiser

Ao longo do contexto histórico a grande busca da Geografia é justamente analisar e entender de forma coesa as suas principais vertentes de estudo: a geografia humana e a geografia física. Com todo o advento tecnológico, o crescimento populacional, o espraiamento das cidades advindos principalmente da Revolução Industrial, fez-se do homem o principal articulador de drásticas mudanças no estrato natural. Diante disso é crescente a necessidade de articular de forma sadia os recursos naturais e todas as questões socioeconômicas. No passado não muito distante, acreditava-se no infindável potencial da Natureza frente aos seus recursos naturais e com isso a exploração se tornou abrupta e ilimitada. Hoje, bem sabemos que a escassez das fontes naturais, tão essencial para sobrevivência, é limitada e de uma extrema vulnerabilidade. Ora, se a Geografia nos permite entender o potencial físico da Terra, bem como, as articulações do homem no espaço geográfico, é de suma importância desencadear novas possibilidades de se estudar e analisar o meio natural em constante sinergia com o homem.
Alguns geógrafos atentos à necessidade dessa nova perspectiva de entendimento propõem a noção de geossistema. O precursor nos estudos geossistêmicos foi o russo Sotchava (1963). DIAS, SANTOS (2007) discorre sobre o conceito de Sotchava:
“O geossistema é o resultado da combinação de fatores geológicos, climáticos, geomorfológicos, hidrológicos e pedológicos associados a certo(s) tipo(s) de exploração biológica. Tal