O Caso dos exploradores de Cavernas

INTRODUÇÃO

O caso dos exploradores de caverna de Lon L. Fuller, professor de
Jurisprudência da Escola de Direito de Harvard conta a história do julgamento de quatro exploradores de cavernas. No início de maio do ano de 4299, os quatro participantes da sociedade acompanhados de Roger Whetmore, à época também participante da sociedade se empreitaram em uma arriscada exploração em uma caverna.

Enquanto os cinco participantes entravam na caverna, ocorreu um desmoronamento de rochas e a entrada da caverna foi totalmente destruída. Assim que os exploradores perceberam o quanto delicada era sua situação, se aproximaram da entrada a fim de esperar uma possível remoção dos entulhos e de um resgate. Como os exploradores demoraram a retornar para suas casas seus familiares procuram o secretário da sociedade. Ele enviou uma equipe de resgate ao local do acidente. Apesar da rápida movimentação das forças de resgate, ele se mostrou bastante complicado. Fez-se necessário uma elevada demanda de mão-de-obra e máquinas, que tinham que ser deslocadas até a região em que se encontrava a caverna.

A partir do vigésimo dia após o desmoronamento os exploradores e a equipe de resgate passaram a se comunicar por meio de um rádio que os aventureiros haviam levado. Logo que a comunicação por rádio foi estabelecida os exploradores indagaram aos membros do resgate quanto tempo seria necessário para salvá-los. Os engenheiros então responderam que cerca de dez dias, desde que não houvesse novos desmoronamentos. Os exploradores então, aflitos, perguntaram se havia algum médico no acampamento, para que esse os informasse sobre a possibilidade de resistirem por mais dez dias. O presidente da comissão lhes informou que seria rara a possibilidade de sobrevivência devido o enorme período sem alimentação.

Ao receberem tal notícia os exploradores calaram por oito horas. Quando voltaram a se comunicar, Roger Whetmore falando em seu nome e em nome do grupo, perguntou aos médicos se seria