O Caso Dos Exploradores De Caverna
FULLER, Lon L. O Caso dos Exploradores de Cavernas. São Paulo: Hunter Books, 2012.
Em meados de maio de 4299, cinco membros de uma Sociedade Espeleológica, entraram em uma caverna para explorá-la e ficaram presos em seu interior devido a um desmoronamento de terra, que bloqueou sua única saída conhecida. Um grupo de resgate foi enviado ao local assim que as famílias perceberam que eles não haviam voltado para casa. O trabalho de desobstrução da entrada da caverna foi extremamente difícil. Dez homens que trabalhavam para liberar a entrada morreram durante os trinta e dois dias que durou o resgate.
No 20º dia de prisão, descobriu-se que os exploradores haviam levado para a caverna um rádio sem fio. Os engenheiros comunicaram a eles que seriam necessários mais dez dias, pelo menos para serem soltos. Os cinco homens descreveram seu estado e informaram aos médicos que estavam sem alimentos a fim de saber se possuíam chances de sobreviver. Segundo os médicos as chances eram remotas. Após horas de silêncio, retomaram a comunicação com a equipe de resgate, e Roger Whetmore, um dos exploradores, perguntou se eles sobreviveriam por mais dez dias se consumissem a carne de um dentre eles. A resposta foi positiva. Whetmore perguntou qual seria a melhor maneira de escolher quem seria comido, nem os médicos, juízes, membros oficiais do governo, padre ou guia espiritual quis responder à questão.
Quando foram libertados, soube-se que no 23º dia após a sua entrada na caverna, Whetmore foi morto e comido pelos outros exploradores, e segundo eles, o próprio foi quem propôs esse meio de buscar a sobrevivência, mas desistiu. Porém seus companheiros estavam decididos a prosseguir com a ideia, e utilizaram dados para escolher quem seria morto. Roger não quis jogar, e então um de seus companheiros jogou por ele, e o resultado foi adverso à sua sorte.
Os exploradores foram denunciados pelo homicídio e com base nos fatos, o juiz de primeira instância