O caso dos exploradores de caverna

Efeito do uso do Promalin na germinação de sementes de Parkia multijuga Betham.
1.Introdução
A Parkia multijuga Benth é uma espécie florestal pertencente ao gênero Parkia e à família Fabaceae, apresenta diversos nomes populares que variam com o local onde a cultura estiver instalada (Hopkins, 1986).
Assim como a grande maioria das espécies florestais arbóreas da Amazônia, a semente é a principal forma de reprodução de ambas as espécies em questão. Um grande problema apresentado pela Parkia Multijuga se deve ao fato de suas sementes apresentam dormência física, imposta pelo tegumento duro e impermeável à água. (Hopkins, 1986), o que dificulta sua germinação.
A germinação de sementes é um processo biológico que envolve um grande número de reações químicas (Malavasi, 1988) e, as sementes de Parkia apresentam uma germinação lenta, que pode variar de 20 a 40 dias após o plantio (Hopkins,1986), o que torna os trabalhos de pesquisas mais lentos e também de certa forma, atrasa a produção das mudas florestais.
O uso de reguladores vegetais como, por exemplo, o Promalin se usado na dosagem correta, pode acelerar o processo germinativo das sementes de Parkia multijuga (Valente Biosciences, 2003).
Assim como os carboidratos, lipídios e proteínas, o amido também representa um dos principais materiais de reserva das sementes (Guimarães, 1999). Avaliando este fato e com base em pesquisas realizadas, o amido é a reserva que se encontra em maior quantidade em sementes de Parkia Multijuga (Santos, 2012).

2. Revisão Bibliográfica
Parkia multijuga, também pode ser conhecida como benguê, tucupi, paricá, visgueiro, faveira-benguê, arara-tucupi e faveira-pé-de-arara de acordo com o local onde está localizada, é uma espécie madeireira da Amazônica Central que ocorre na floresta de terra firme e várzea alta em solo argiloso, apresenta de porte arbóreo (20-30m), floresce durante os meses de agosto-outubro e a maturação dos frutos verifica-se no período novembro-dezembro. Sua