O Caso dos Exploradores de Caverna
O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA
1) Breve relatório do caso:
Em princípios de maio do ano de 4299, quatro homens de uma Sociedade Espeleológica penetraram no interior de uma caverna em companhia de Roger Whetmore. Após estarem bem distantes da entrada da caverna, ocorreu um desmoronamento de terra bloqueando a única saída do local. Assim que seus familiares notaram a ausência deles, o secretário da sociedade foi notificado pelos membros das famílias dos cinco exploradores. No qual deixaram indicações referentes à localização da caverna que se propuseram visitar.
Foram varias tentativas frustradas para salvar a vidas daqueles homens, em uma das tentativas dez operários morreram. No vigésimo dia soube-se que eles tinham um radio capaz de receber e enviar mensagens. Os engenheiros da operação disseram que precisariam de pelo menos 10 dias com a condição de não haver mais desmoronamentos para o salvamento. Então os exploradores pediram para falar com os médicos e Whetmore falando em seu nome e representando o grupo questionou se seria possível sobreviver os 10 dias se alimentando da carne de um deles. O presidente da comissão contra sua vontade respondeu em sentido afirmativo. Whetmore então quis saber se seria aconselhável que tirasse na sorte para determinar qual deles deveria ser sacrificado, porém nenhuma autoridade (médico, juiz, sacerdote) respondeu sua pergunta. Quando os homens foram libertados soube-se que no trigésimo terceiro dia Whetmore tinha sido morto e servido como alimento a seus companheiros. Portanto, os quatros sobreviventes foram acusados e condenados pelo assassinato de Whetmore em primeira instância, porém após a dissolução do júri, seus membros enviaram uma petição ao Chefe do Executivo pedindo que a sentença seja comutada em prisão de seis meses. Esperando assim a decisão do presente recurso.
2) Breve relatório do Juiz:
O juiz Tatting começa sua análise tentando separar o lado emocional e intelectual.