o caso dos exploradores de caverna
O caso se passa no ano 4299, cinco membros da Sociedade Espeleológica, uma organização amadora de exploração de cavernas, ficam presos após um deslizamento.
Depois de passados vinte dias incomunicáveis com o mundo exterior, conseguiram através de uma máquina sem fio, levada pelos próprios exploradores, estabelecer comunicação com o mundo exterior, foram então informados pela equipe de resgate que seriam necessários não menos que dez dias para serem resgatados, por não terem previsões suficientes para esperar tal prazo perguntaram a um médico presente na equipe de resgate se conseguiriam sobreviver sem alimentos por dez dias, o médico lhes informou que nesse prazo poderiam morrer por inanição.
Os quatro acusados são condenados à forca em primeira instância, e os quatro acusados recorrem dessa decisão à Suprema Corte de Newgarth, e, dentro desse contexto surgem todas as dúvidas e conflitos hermenêuticos para interpretar as leis. Os juízes escolhidos para votarem pela Corte do presidente Truepenny, o fazem cada um segundo a sua ótica a sua interpretação da letra da lei, e o caso em si, em que estão inseridas quatro vidas.
O Presidente do tribunal Truepenny, C.J., orienta os outros quatro juízes pela manutenção da decisão do tribunal de primeira instância acreditando que o chefe do executivo atenderia as solicitações de petições endereçadas a este, demonstrado claramente sua posição positivista
Segundo o Juiz Foster, a lei serve para pessoas naturais e que vivem em sociedade em comum de acordo com as leis, por elas estabelecida. Portanto o Juiz Foster, absolveu os quatro integrantes da equipe, dentro da sua visão de Direito Natural. Outro juiz que estava cuidado do caso o juiz Juiz Tatting, decidiu seu voto observando a lei, e a condição natural de cada integrante que fortuitamente não teve alternativa a não ser manter-se vivo.