Brasil-China
Lana Bauab Brito
Mestre em Relações Internacionais
Relações embrionárias entre Brasil e
China (1949-1974):
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Relações entre Brasil e China antes da Revolução Chinesa de 1949:
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relações de baixo perfil, apesar da assinatura de alguns acordos nesse período. Os contatos bilaterais foram escassos devido à sucessão de conflitos internos e externos que afetaram a China no final do século XIX e primeira metade do século XX.
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Com a vitória do Partido Comunista de Mao Zedong sobre o Guomindang de Chiang Kai-shek, na guerra civil travada de 1946 a 1949, e a decretação da República Popular da China (RPC) em 1949, o Brasil acompanha a decisão dos EUA de não reconhecer o novo Estado.
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A Guerra Fria e o alinhamento político do Brasil aos EUA determinaram, portanto, a resolução brasileira de reconhecer o governo da China nacionalista (Taiwan) em detrimento à RPC.
Relações embrionárias entre Brasil e
China (1949-1974):
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Devido ao contexto internacional em que a RPC se insere, seu principal interesse ao longo da década de 1950 era o de reconstruir o país e garantir sua segurança, contando inicialmente com ajuda soviética.
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Na medida em que o relacionamento com a URSS começa a ruir, a China passou a demonstrar interesse em se fazer aceitar pelas grandes potências mundiais Década de 1960 - a China passou a lutar contra as forças hegemônicas das duas potências da época (EUA e URSS), mantendo-se isolada.
Antes que a crise sino-soviética atingisse o clímax e se tornasse pública, o Brasil, após ter normalizado as relações com a URSS, iniciou uma aproximação junto à
China.
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Política Externa Independente de Jânio Quadros (1961).
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Os trabalhos em direção à China foram interrompidos com o golpe militar de 1º de abril de 1964
FIXAÇÃO DE BASES DAS RELAÇÕES
SINO-BRASILEIRAS (1974-1990)
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Diversos fatores influenciaram a reaproximação entre Brasil e a China e no
posterior