o caso dos exploradores de caverna

Eu gostaria de começar apontando que a morte do indivíduo, Roger Whetmore como desnecessária para a sobrevivência dos atuais exploradores de caverna acusados de assassinato, simplesmente porque havia outras alternativas de prover a alimentação de cada um. Ao invés de sacrificar a vida da próximo como justificativa alimentar, cada um poderia se autoflagelar, ou seja, aplicando castigo a si próprio, e assim, fazer o uso de partes do seu corpo para se alimentar. Não fizeram porque a natureza racional do homem é sempre preterida pela natureza animal em situações de perigo, aumentando o instinto de sobrevivência. Os exploradores agiram intencionalmente e de forma planejada, não podendo desse modo dizer que os jovens agiram de legítima defesa, visto que Roger Whetmore, o aventureiro morto, não desprendeu nenhuma ação, que pudesse ser vista como ameaça à vida deles. A situação torna-se questionável, quando Whetmore foi o primeiro a propor que buscassem alimento da carne de um dentre eles, por meio da sorte na jogadas de dados, e o mesmo declarou que desistia do acordo, pois havia refletido e decidido esperar outra semana para a ação. Alem disso, no momento de jogar os dados, um dos acusados atirou-os no lugar de Whetmore, deixando evidente sua oposição ao ato, que deveria ser no mínimo, unânime no momento da votação.
A argumentação de que o Direito positivo é inaplicável ao caso dos explorados de cavernas, e que esse se encontram regito pelo Direito Natural, pois não pressupõe a possibilidade da coexistência dos homens com a sociedade, pode ser considerada erronia, pois essa argumentação afirma que,os seres humanos vivendo durante muito tempo em uma sociedade e estarem consciente das leis que regem seu país, e por um acaso do destino passarem a viver separados da sociedade durante um tempo indeterminado, possibilita a liberdade de todos os atos sem consequências posteriores. No caso dos exploradores ,todos os atos no momento em que o grupo estava confinado na caverna,