O caso dos exploradores de caverna
Enquanto seres humanos dotados de senso do bem e do mal, os exploradores tinham a total noção de seus atos. Quando foram colocados em situação de perigo o instinto de sobrevivência foi aflorado, porém a racionalidade para decisões ainda foi mantido, ou seja, foi acordado que um iria ser sacrificado para servir de base energética para sobrevivência dos outros e a princípio todos concordaram. Porém, logo após ter se consolidado o acordo, o sujeito que o propôs, também propôs a rescisão do mesmo.
Seria justo ele, enquanto representante apenas dele mesmo, decidir o fim do acordo? Não. Então o justo era seguir com o combinado.
Quando lhe (Whetmore) foi solicitado que jogasse os dados ele hesitou em fazê-lo, então um dos companheiros o fez e ao mesmo tempo ofereceu-lhe a oportunidade de recorrer, que ele rejeitou também. Sendo assim, ele abdicou de lutar por sua vida. E como a sorte foi adversa à sua existência, ele foi o escolhido para ser sacrificado em prol de um bem maior.
Não seria justo se de alguma forma ele tivesse sido forçado, ou violentado, a ser prestado como alimento dos outros, como não foi, a condenação é injusta.
Ainda temos que elevar o fato de que 10 (dez) trabalhadores vieram à óbito para tentar salvar a vida dos exploradores. Seria totalmente indigno para essas mortes nenhuma finalidade, e condenando-os, os colocam na mesma/parecida posição de quando presos na