O CASO DOS EXPLORADORES DAS CAVERNAS

SETENÇAS DOS JUÍZES
Segundo os Juízes Foster e Handy, os exploradores encontravam-se no direito natural, fora dos limites de alcance do Direito positivo, face o local e a situação em que se encontravam. Não é escrito, não é criado pela sociedade, nem é formulado pelo Estado, do seu fundamento na natureza recebe o homem a noção do justo e do injusto e repousa não em vontades de autoridades humanas, mas sobre ideias morais inatas – o direito de constituir família, o direito à vida, à liberdade. O Direito Natural comporta o direito de viver materialmente, intelectualmente, moralmente, religiosamente, sexualmente e socialmente, com todas as suas aplicações.
Segundo os Juízes Truepenny e Keen, deveriam exercer sua função segundo o prescrito na lei, pois o contrário do direito natural o Jus positivismo se exterioriza na lei através do conjunto de normas Jurídicas reconhecidas e aplicadas pela autoridade pública, onde vão servir de base a julgamentos de valor sobre a conduta humana, impondo regras de conduta e organização coativamente.

VOCÊ CONCORDA COM O DESFECHO DO LIVRO? FUNDAMENTE.

Concordo com os Juízes Foster e Handy. Os réus já passaram por uma sentença terrível, tendo que suportar fome, insegurança, humilhação no período em que estavam presos dentro da caverna. Viram-se obrigados a tirarem a vida de um entre eles para que os demais sobrevivessem, estando eles impossibilitados de obedecerem à lei, pois estavam isolados da sociedade até que fossem salvos.
Durante o resgate dez operários foram mortos por novos desmoronamentos de terra, situação a qual não era prevista, e nem por isso culparia qualquer pessoa por tal fatalidade. Sendo assim, porque deveria condena-los pela morte de Whetmore? A morte de Whetmore foi para sobrevivência dos demais, contudo se não houvesse o sacrifício de um dentre eles todos morreriam. Devido a tais fatores citados, absolveria os réus.