O Capote
(Psicologia Jurídica) No texto de O Capote, podemos constatar a capacidade incrível do ser humano no tocante a sua perversidade e crueldade com as pessoas, especialmente no ambiente de trabalho. O conselheiro titular Akaki Akakiévitch é um sujeito cabisbaixo, de papel social discreto, trabalhava, comia, tinha moradia, um cidadão pacato gozando de seus direitos. Mas, por causa das gozações dos colegas de trabalho, vivia em um mundo desconectado da realidade social na qual vivia. Nesse tocante podemos citar a Norma, que estudamos no curso de Psicologia Jurídica, em que diz que a norma da limites e pode ser moral, ética e jurídica. Por isso, Akaki não deveria ser gozado por seus colegas de trabalho. Akaki refugia-se em seu trabalho. Apesar da época, ele viveu o que hoje em dia chamamos de bullyng, que é caracterizado por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva por uma ou mais pessoas. Ele provavelmente foi vítima de bullyng, isso justifica sua postura curvada, reprimida e sua inércia as brincadeiras que ele não gostava e gestos como: “ jogavam papel picado sobre sua cabeça” (Gogol, 1809, p.12). Aqui dentro da ótica da Moral, onde para se manter as pulsões sob controle não há necessidade da lei, mas a existência na cultura de discursos moralizantes que estabelecem regras de comportamento do que se deve e não deve fazer. Além da Moral, podemos também citar a Ética que estabelece regras de comportamento exigindo tomadas de atitude, agir com reponsabilidade. Akaki ao buscar auxilio das autoridades para recuperar seu casaco roubado, esbarra na falta de ética profissional da polícia e do alto funcionário que lhe da uma bronca somente para impressionar um amigo. Akaki ao sentir-se desamparado e abalado emocionalmente e sem ter como se resguardar do rigor do frio acaba morrendo. Assim, distintamente podemos analisar e refletir sobre os papeis da Norma, Cultura, Lei, Moral e Ética nas relações humanas.