O campo e a abordagem antropologicas.
No capitulo introdutório o autor analisa a reflexão do homem sobre o homem e sua sociedade, e que a elaboração de um saber é tão antiga quanto a humanidade, ou seja, que desde os primórdios da humanidade o homem se questiona com inúmeras perguntas. De fato só no final do século XVII é que começa a se constituir um saber cientifico que toma o homem como objeto de conhecimento e não mais a natureza, portanto com a evolução as respostas foram sendo outras e as perguntas ainda mais complexas. Através do nascimento das ciências humanas, dentre elas a antropologia, a ciência da época, supõe uma dualidade radical entre o observador e seu objeto, pois a distancia que conseguira na antropologia, desde os primórdios e por muito tempo é apenas a distância geográfica, sendo típica da ciência da época uma separação entre objeto e sujeito. Desse modo, as primeiras sociedades estudadas na época foram as primitivas, de dimensões restritas, que tiveram pouco contato com os grupos vizinhos, cuja tecnologia era pouco desenvolvida em relação a nossa. Com o tempo, percebeu-se que estas sociedades ditas primitivas estavam desaparecendo. Diante disso, a antropologia se encontrava confrontada a uma crise de identidade, com a morte do primitivo à de causar a morte também daquele que se dedicou ao seu estudo? Para essa questão, surgem varias respostar, dentre elas La Plantine destaca três. Primeiramente, aceita a morte da antropologia, e o mesma volta-se para o estudo de outra área das ciências humanas. Seguidamente, procura uma nova área de investigação, como o camponês. E finalmente, a afirmação da pratica antropológica, mas através de uma abordagem epistemológica constituinte, que consiste no estudo do homem inteiro e em todas as sociedades, sob todas as latitudes em todos os seus estados e em todas as suas épocas, sendo umas das vocações maiores da abordagem a integração e junção de campos de investigação que geralmente agem separados. E há