O Brasil E A Amaz Nia Azul
João Bosco Monte
Presidente do Instituto Brasil África
Pos doutorado em Relações Internacionais
Considerado durante muito tempo como uma zona calma em termos estritamente militares, o Atlântico Sul enquanto unidade, sem pressa, mas sem pausa, começou a atrair a atenção de muitos sobre riscos concernentes à segurança susceptíveis de alojar em seu seio, bem como sobre o efeito potencialmente prejudicial em relação às interações internacionais que passam pela região.
Por outro lado, como denominador comum de quatro continentes diferentes, o espaço atlântico se define como é compreensível, não só pela vastidão de seu espaço marítimo, senão também pela importância estratégica de conectar todas e cada uma de suas orlas de uma maneira segura.
Apesar desta eterna lógica, não obstante, o Oceano Atlântico pôde livrar-se de ser o foco da comunidade internacional nas últimas décadas, devido, sobretudo a uma combinação de garantias estratégicas proporcionadas pelas alianças derivadas da Guerra Fria – notadamente no que diz respeito à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em relação com a parte norte – e indiferença absoluta especialmente com respeito a mudanças e acontecimentos no hemisfério sul.
Agora, de forma clara podemos ver que as atividades ilegais no oceano aumentaram e trazem consigo desafios de segurança marítima, que vão desde a pirataria ao tráfico e drogas, armas e pessoas. A questão da pirataria, por exemplo, começou a ocupar rapidamente lugares preferenciais na agenda à medida que tornou mais violenta e organizada, notadamente no Golfo de Guiné.
Aqui cabe uma explicação - embora contraditória, sobre o aumento dos casos de pirataria na região que passou a ser chamada de “nova zona de perigo”. O transporte de cargas nesta região triplicou na última década, tornando-a um ambiente mais próspero para as práticas criminosas e um delta perfeito, onde estas coisas ocorrem.
E o que pode ser feito para conter e controlar as