O bom
Thais Aya Hassan Inatomi (1); Miguel Edgar Morales Udaeta (2)
(1) Departamento de Engenharia de Construção Civil e Urbana – Escola Politécnica – Universidade de São Paulo – e-mail: thais.inatomi@poli.usp.br (2) Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE/USP) Grupo de Energia do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (GEPEA-USP) - e-mail: udaeta@pea.usp.br
RESUMO
A necessidade de mitigação de impactos ambientais relacionados à obtenção de energia e a busca por sustentabilidade geram discussões mundiais, que envolvem interesses ambientais, sociais, políticos e econômicos. O Planejamento de Recursos Integrados (PIR) aplicado ao planejamento energético possibilita a diminuição de custos completos e impactos ambientais e sociais. O presente trabalho descreve como os impactos ambientais de quatro fontes de energia, renováveis e não renováveis termelétrica, hidrelétrica, eólica e solar fotovoltaica - podem ser mitigados através da utilização de Planejamento Integrado de Recursos.
Palavras-chave: Planejamento Integrado de Recursos (PIR), Impactos Ambientais.
1. INTRODUÇÃO
O impacto ambiental gerado durante a obtenção de energia vem sendo discutido mundialmente, mediante a conscientização da gravidade da questão. O Planejamento Integrado de Recursos é uma ferramenta para se atingir as metas que vêm sendo estabelecidas em conferências internacionais que tem como foco central a mitigação dos impactos ambientais provocados pela busca do desenvolvimento econômico. As concentrações de gases do efeito estufa vêm sendo discutidas desde de 1992, por ocasião da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Com a criação do Protocolo de Kyoto foi estabelecido que parte dos países desenvolvidos devem atingir uma redução média de 5% nas emissões dos