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São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 2005
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SAIBA MAIS
Schin faz cerveja desde 1989 e cresceu em 2003
DA REPORTAGEM LOCAL
Dono de uma receita líquida de R$ 1,3 bilhão e com as operações no azul, o grupo Schincariol teve um crescimento vertiginoso nos últimos dois anos, com o lançamento da Nova Schin, em agosto de 2003, pouco após o assassinato, na porta de sua casa em Itu (interior de São Paulo), de José Nelson, dono da empresa. O crescimento da Schin incomodou concorrentes, foi o motor de uma guerra de preços antes rara no setor e atiçou uma batalha de acusações de sonegação com a líder do mercado, a AmBev, que foi parar na Justiça. Com cerca de 7.000 funcionários, seis fábricas e administração familiar, a empresa saiu do prejuízo e começou a roubar o mercado de rivais na esteira do rápido sucesso da Nova Schin. Até os anos 1990, porém, A Primo Schincariol amargava uma alta rejeição ao produto e à marca e manteve, por anos, a quarta colocação no ranking geral do setor. Sob o comando de José Nelson Schincariol, pai de Adriano Schincariol (preso ontem), foi lançada, em 1989, a primeira cerveja do grupo, com o nome da família. Sem conseguir adicionar valor ao produto, num mercado de vendas estáveis, a empresa tinha um crescimento aquém das expectativas do próprio grupo. Para tentar uma reviravolta, colocou a mão no bolso. Pôs nas prateleiras a Nova Schin, acompanhada de uma pesada campanha de mídia que, em 2003 e 2004, custou aos cofres do grupo R$ 300 milhões. Para 2005, estão reservados R$ 280 milhões para gastos em marketing. Com a Nova Schin, o grupo pulou de uma participação de mercado de 10,3% na época do lançamento para 15,2% em dezembro de 2003, três meses após a chegada do novo produto. A