O aprender do fazer (as representações sociais de assistentes sociais sobre o seu saber-fazer profissional): a dimensão educativa do trabalho
O Serviço Social e sua função social na divisão social e técnica do trabalho leva a se pensar na inserção dos assistentes sociais no mercado de trabalho observando a sua subordinação destes às novas formas e mudanças decorrentes das novas relações estabelecidas do mundo do trabalho.
Aprender nas representações sociais o sentido atribuído pelo assistente social à dimensão educativa do seu trabalho, tendo em vista as particularidades e especificidades deste fazer- profissional.
O trabalho é uma forma de expressão deste homem, pela qual ele se cria e se objetiva, na sua subjetividade, na sua intencionalidade. Envolve, portanto, o mundo dos homens na sua produção social, numa relação de unidade e luta com a natureza, transformando-a e sendo por ela transformados.
Não são, portanto, elaborações cientificas desvinculadas da vivência e da história, mas construções de sentido, logo construções simbólicas de homens nas relações que estabelecem entre si com o concreto.
Postula-se que as representações sociais do fazer- profissional tem uma dimensão educativa, da mesma forma que o trabalho do profissional também o tem, ao potencializar ou reprimir as demandas as demandas sociais postas na contemporaneidade.
COLOCAÇÕES PRELIMINARES
Os processos de trabalho diferenciam – se de instituição para instituição, pela especificidade do que cada uma delimita como seu objeto. Pensar as particularidades das diversas instituições, tendo como referência as novas relações constituídas no mundo do trabalho, é algo imperativo para a categoria profissional, sobretudo por se entender que esse tem suas determinações calcadas nas transformações sociais, políticas, econômicas, culturais e psicossociais, que vem marcando a virada do milênio.
Insere- se no mercado de trabalho, nos limites postos pelas instituições. Nestes limites, este